A maternidade é uma aventura única, cheia de aprendizados, desafios e, claro, muito amor. Mas quando temos filhos em fases diferentes da vida e ainda o cuidado de um familiar com deficiência, a rotina exige organização, paciência e fé.
No meu caso, sou mãe da Júlia, que já está na faculdade, da Beatriz, que vive a intensidade do colegial, e ainda cuido do meu irmão Cláudio, que tem paralisia cerebral e precisa de acompanhamento constante. Cada um deles demanda um tipo de atenção, e é nesse jogo de equilibrar os pratos que aprendo, diariamente, o verdadeiro significado da maternidade.
Ah, e no meio disso tudo ainda tem o Floquinho, nosso cachorro shih tzu preto que tem certeza absoluta de que é o filho preferido da casa. Ele faz questão de ser o primeiro a receber comida na hora das refeições e escolhe a cama em que quer dormir. Aqui, a maternidade também inclui patas e latidos! 🐾

1. Entendendo que cada filho é único
A primeira dica que aprendi é: não existe manual único para educar filhos. A Júlia, por exemplo, precisa de conselhos mais maduros, apoio para organizar sua vida universitária e aquele empurrãozinho para seguir seus sonhos. Já a Beatriz precisa de escuta, paciência e, muitas vezes, orientação sobre como lidar com a pressão da escola e da adolescência.
2. O cuidado especial com Cláudio
Cuidar do Cláudio é uma experiência que me ensina diariamente sobre resiliência e empatia. Com ele, aprendi que o amor não se mede em tarefas, mas na entrega e na constância. Criar uma rotina estruturada, com horários para alimentação, terapias e momentos de lazer, é essencial para que ele se sinta seguro e feliz.
3. O segredo está na rotina
Pode parecer impossível conciliar tudo, mas a organização da rotina familiar é o que torna essa missão mais leve. Planejar refeições, criar horários para estudos, incluir tempo de descanso e, claro, reservar momentos para mim mesma (mesmo que sejam poucos minutos por dia) faz toda a diferença.
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4. Não abrir mão da fé
Em meio a tantos desafios, uma coisa me fortalece: a fé. Acredito profundamente que Deus me dá forças para cumprir essa missão diária. Como diz a Bíblia e numa palestra lindíssima que ouvi nessa semana:
✨ “Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens.” (Colossenses 3:23)
Essa frase me lembra que a maternidade, em todas as suas formas, é também um ato de amor e fé.
5. Rir também faz parte
Mesmo com a correria, não podemos perder a leveza. Aqui em casa, o Floquinho garante isso. Ele é especialista em lembrar que, por mais sérias que sejam as responsabilidades, sempre há espaço para sorrisos e para momentos de alegria em família.
Conclusão
Ser mãe (e também cuidadora) é viver no equilíbrio entre o planejamento e o improviso. É estar presente de formas diferentes para cada filho, sem perder de vista o amor que une tudo isso. A maternidade real não é perfeita, mas é cheia de propósito, fé e momentos inesquecíveis.
👉 E você, como equilibra os cuidados entre filhos em fases diferentes? Me conta aqui nos comentários!