Motivando Mudanças Positivas nas Crianças sem Ameaças: Lições de Tali Sharot

“Quando você come bem, você fica forte e pode correr mais rápido no parquinho.”

Aqui no Território das Mães, sempre buscamos maneiras de facilitar a criação dos nossos filhos de forma amorosa e eficiente. Ouvi uma palestra interessante neuroscientista Congnitiva  e autora do livro The Influential Mind: What the Brain Reveals About Our Power to Change Others”. Tali Sharot no TEDx Talk: “How to Motivate Yourself to Change Your Behavior” . Nesse Tedx Talk ela nos oferece insights valiosos sobre como motivar mudanças comportamentais, tanto em adultos quanto em crianças, sem o uso de ameaças ou medo.

A Ciência da Motivação: O Que Funciona?

Tali Sharot explica que o medo paralisa. Frequentemente, usamos advertências como “Se você não fizer isso, vai ficar de castigo”, mas estudos mostram que essas abordagens têm baixo impacto no comportamento a longo prazo. Por outro lado, uma abordagem que enfatiza o resultado positivo promove ação e mudança

​(YouTube)​(SingJuPost).

Sharot destaca três princípios essenciais:

  1. Concentre-se no resultado positivo: Ao invés de advertências negativas, como “Se você não comer seus legumes, vai ficar doente”, tente usar algo positivo: “Comer esses legumes vai te deixar forte e saudável como seu herói favorito”.
  2. Utilize a informação construtiva: Mostre à criança como suas ações podem ter um impacto positivo. Por exemplo, diga: “Quando você ajuda a arrumar a casa, todos podemos brincar mais cedo”.
  3. Ofereça incentivo contínuo: Pequenos reconhecimentos ao longo do caminho são eficazes. Elogios frequentes, recompensas simbólicas e afeto podem manter o comportamento desejado​(SingJuPost)​(SindiLurb).

Aplicações Práticas no Dia a Dia

Essas estratégias são extremamente eficazes no cotidiano. Aqui estão alguns exemplos práticos:

  • Hora de Estudo: Em vez de dizer “Se você não fizer sua lição de casa, não poderá brincar”, experimente: “Quando você terminar sua lição, vamos ter um tempo divertido juntos para jogar aquele jogo que você adora”. Isso cria uma associação positiva entre o esforço e a recompensa.
  • Brincar Sem Excesso de TV: Quando limitar o tempo de TV, tente: “Se você desligar a TV agora, teremos mais tempo para ler aquela história divertida antes de dormir”.
  • Rotina de Sono: Incentive seu filho a seguir a rotina de sono dizendo: “Dormir cedo te dá mais energia para brincar e aprender coisas novas no dia seguinte”.

Reflexões

Me conta nos comentários, você tem alguma estratégia para motivar seus filhos sem usar ameaças?

  • Você já percebeu que usar o medo para motivar seus filhos não funcionou como esperado? Compartilhe sua experiência!
  • Qual foi o último comportamento que você conseguiu melhorar no seu filho usando uma abordagem positiva?

Adaptando a Motivação à Idade das Crianças

É importante lembrar que a faixa etária da criança também influencia como as estratégias devem ser aplicadas. Crianças mais novas respondem melhor a recompensas imediatas e visíveis, como adesivos ou elogios. Já as crianças mais velhas, especialmente adolescentes, podem precisar de desafios mais elaborados e incentivos que reforcem sua autonomia e independência. Incentive seu pré-adolescente dizendo: “Quando você terminar sua tarefa, pode sair com seus amigos”, ou “Se você se organizar bem essa semana, vai ter mais tempo livre no fim de semana”.

Conclusão

Incentivar mudanças sem ameaças é mais do que uma técnica, é uma maneira de construir relacionamentos saudáveis e de preparar seus filhos para tomar decisões positivas de forma autônoma. Como mães, podemos criar um ambiente onde o bom comportamento é recompensado com carinho, elogios e expectativas alegres, promovendo não apenas a obediência, mas a felicidade e o bem-estar de toda a famíliamentários se já utiliza alguma dessas estratégias com seus filhos e como tem sido a experiência!

“Quando você escova os dentes direitinho, eles ficam fortes e brilham igual aos de um super-herói!”

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  1. A Ciência da Motivação: O Que Funciona?
  2. Aplicações Práticas no Dia a Dia
  3. Reflexões
  4. Adaptando a Motivação à Idade das Crianças
  5. Conclusão

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